3◦ DIA 24 OUT – FOZ DO IGUAÇU

DIÁRIO DE VIAGEM

            Hoje o dia foi maravilhoso. Foi um dia dedicado à natureza – e que natureza exuberante… Como diria minha avó, “Louvado seja Deus”.

            Começamos visitando o PARQUE DAS AVES, que era o que abria mais cedo, e que fica logo ao lado da entrada do Parque das Cataratas. (http://www.parquedasaves.com.br/v2/index.htm). 
Segundo a descrição:

“…. O Parque das Aves é uma atração para os amantes do ecoturismo. Trilhas por entre as matas escondem viveiros integrados à floresta. No viveiro dos pássaros nativos, aves de cores deslumbrantes sobrevoam e pousam a poucos metros do visitante. Nos viveiros denominados "floresta" e "pantanal", uma área de 630 metros quadrados e oito metros de altura representa o habitat destes ecossistemas brasileiros. Os visitantes podem até experimentar como é a vida nesses ambientes, entrando nos viveiros.

O parque, localizado a 8 km do centro de Foz do Iguaçu, abriga mais de 500 aves, entre espécies brasileiras e de outros continentes, como loris, periquitos, araras, flamingos e grous...”

            

       O visual das aves é belíssimo. Fiquei encantada com a cor dos guarás – um vermelho indescritível. E o tom amarelo das araras-jubas. No viveiro das araras ficamos lá dentro e elas tirando rasantes em nossas cabeças. Em outro, tucanos ficam pertinho para a gente bater foto. AMEI!!!

Intervalo para as críticas... Aí a gente pode ver como turista é mal educado e quando anda em “hordas” então, nem se fala!!! Poxa, o pessoal fala alto, praticamente grita, dentro dos viveiros e ao redor – a gente naquela paz, naquela integração com a natureza e aquelas vozes altas nos atrapalhando. Sem contar que isso deve ser um agressão aos pássaros. De repente param no meio das trilhas, das passarelas, sem a menor cerimonia, sem ver que tem uma fila atrás deles e ficam conversando, fazendo pose para fotos... Bom, desligado meu momento maldade e impaciência, vamos ao resto do programa....

Do Parque das Aves rumamos para o PARQUE DAS CATARATAS (http://www.cataratasdoiguacu.com.br/portal/) – tudo muito organizado, bem diferente de quando estivemos aqui em 1990.

            “...O Parque Nacional do Iguaçu está na fronteira com a Argentina e é o segundo maior e o mais antigo do Brasil. No lado brasileiro, são cerca de 185 mil hectares e no argentino, mais 67 mil. Seu maior espetáculo são as Cataratas do Iguaçu, que apresentam forma semicircular e possuem 2,7 mil metros de largura. A espuma d'água cai a uma altura de até 72 metros, nos saltos existentes entre o Brasil e a Argentina. O número de saltos varia entre 150 e 300 dependendo da vazão do Rio Iguaçu.

As Cataratas são formadas pelas quedas do rio Iguaçu. Dezoito quilômetros antes de juntar-se ao rio Paraná, o Iguaçu vence um desnível do terreno e se precipita em quedas de até 80 metros de altura, alcançando uma largura de 2780 metros. O rio Iguaçu mede 1200 metros de largura acima das cataratas. Abaixo, estreita-se num canal de até 65m. A largura total das Cataratas no território brasileiro é de aproximadamente 800m e no lado argentino de 1900m. A altura das quedas varia de 40 a 80 metros. Dependendo da vazão do rio, o número de saltos varia, atingindo um numero superior a 100 nos períodos de média vazão...”

A gente deixa o carro no estacionamento lá fora do parque propriamente dito, pega um ônibus de dois andares, que pode ter a parte de cima aberta e se desloca para o ponto de acesso às cataratas. Ali descemos uma longa rampa/escada, com alguns pontos de observação do rio e das quedas d’água do outro lado – o lado argentino, onde fica a maioria dos saltos e quedas – até chegar à passarela sobre o rio que nos leva pertinho daquela parede de água. Que visual.... a gente não cansa de olhar – parece que a gente quer incorporar a paisagem. Batemos milhões de fotos e filmamos aquela água jorrando, aquele rugido da água descendo rio abaixo.

            No parque há várias outras atividades – trilhas que combinam caminhada, passeio de bote etc., esportes radicais, passeio de barco até a catarata, mas são atividades pagas por fora com uma empresa terceirizada.

            A volta da catarata é de elevador. Lá em cima fomos ao Porto Canoa, uma área de alimentação, onde almoçamos.

            À tarde fomos conhecer o parque do lado argentino – PARQUE NACIONAL DE IGUAZU (http://www.iguazuargentina.com/espanol/). Ao entrar no parque caminha-se uns 300 m até uma estação de trem que nos leva até ao acesso à Garganta do Diabo. Da estação se caminha por uma trilha de 1.100 sobre o rio em uma passarela de ferro até chegar à parte superior da Garganta do Diabo (uma parte da catarata em forma de ferradura por onde há o maior jorro de água). A gente fica pertinho... é uma coisa impressionante, ver a força da água caindo naquela altura, subindo uma nuvem de vapor. É muita água..... Também se pode avistar as quedas do lado brasileiro, uma parede com vários saltos e quedas. Neste parque também há várias outras atividades de trilhas, passeio de bote etc... que se paga a parte.

            Maldade mode on de novo – que pessoal mais feio e desarrumado... antigamente a gente via uns (umas) argentinos(as) bonitos, bem vestidos, mas agora nada... e os demais turistas (franceses, americanos..) um pessoal mal vestido, sujo... um horror!!!

               Depois disso tudo, voltamos para o hotel, jantamos ali mesmo e fomos nos preparar para a próxima etapa – agora serão quatro dias de deslocamento até chegar a San Martin de Los Andes.