DIÁRIO
DE VIAGEM
Mais um dia de integração com a
natureza. Hoje ficamos o dia conhecendo San Martin de Los Andes e os arredores.
Ontem ao chegar havíamos ido ao escritório de turismo e nos indicaram o que
fazer por aqui. Alguns passeios eram bem longos como, por exemplo, passear pelo
lago Huechulafquen (aliás, tudo aqui tem esse “Hue” no começo ou no fim – já me
disseram o que era, mas esqueci – vou pesquisar) e ir até o vulcão Lanin – 200
km de ida e volta. Também havia o passeio dos 7 lagos – uma via que vai de San
Martin até Vila Angostura, pertinho de Bariloche passando por vários lagos e
vilas nas montanhas, por dentro do parque Lanin. Porém esse caminho será o que
faremos amanhã no deslocamento para o Sul (cidade de Esquel). Portanto, optamos
por alguma coisa mais perto.
O primeiro passeio foi até o Lago Lolog, que fica a 15 km daqui. Chegamos até a beira do lago, que tem água muito clara, o chão de cascalho, e quase nada de aves aquáticas – só vimos um casal de patos. Ficamos ali parados apreciando a beleza do visual e o silêncio da natureza. Batemos fotos e fomos adiante.
Saímos da Ruta 62 e passamos para a Ruta 48, que dá acesso ao lago Lácar até o rio Hua Hum, mas não fomos até o final porque era longe. Tomamos um desvio para chegar ao Mirante Bandurrias, no meio da montanha, que tem uma bela vista do lago e da cidade. Para isso, entramos em território Mapuche, que são os índios locais que moram no parque e adquiriram o direito de explorar algumas atividades. Para estacionar o carro no “quintal” de uma casa, poder usar um “banheiro” que não era mais do que uma casinha com uma porta que não fechava e que não era limpo há algum tempo, tivemos que pagar 15 pesos. Já ficamos irritados com os Mapuches, parecem até os nossos índios!
Saímos da Ruta 62 e passamos para a Ruta 48, que dá acesso ao lago Lácar até o rio Hua Hum, mas não fomos até o final porque era longe. Tomamos um desvio para chegar ao Mirante Bandurrias, no meio da montanha, que tem uma bela vista do lago e da cidade. Para isso, entramos em território Mapuche, que são os índios locais que moram no parque e adquiriram o direito de explorar algumas atividades. Para estacionar o carro no “quintal” de uma casa, poder usar um “banheiro” que não era mais do que uma casinha com uma porta que não fechava e que não era limpo há algum tempo, tivemos que pagar 15 pesos. Já ficamos irritados com os Mapuches, parecem até os nossos índios!
Fizemos uma pequena trilha (1.100 mts) e ficamos lá olhando
o lago e as montanhas. Que coisa linda... dá vontade de sair voando sobre a
montanha até o lago... mas como pássaro, não de avião. Na volta observamos o
bosque ao lado da estrada – são árvores enormes, pinheiros, cedros, lengas,
carvalhos e outras mais. Até tem uma trilha pelo meio, mas é de subida e
descida...(forte para a cavalaria...).
Dali viemos para a cidade almoçar.
Muitos restaurantes fechados. Achamos que o povo aqui não gosta muito de
trabalhar nem de ganhar dinheiro. Está fora de temporada e não há muitos
turistas na cidade. Mesmo assim, os poucos que estão aqui sofrem com os
horários. O jantar só é servido a partir das 20:00 h – para quem tem que acordar
cedo e pegar estrada é meio tarde. Durante à tarde as lojas fecham e só reabrem
às 17 horas – isso é o que dizem, pois chegamos a uma loja as 17:30 e ainda não
estava aberta!!!
Depois do almoço fomos ver o outro
lado do lago onde havia uma “praia” e um camping – Praia Catritre. Andamos uns
6 km numa estrada de rípio e ao chegar lá.... novo território Mapuche – para
chegar perto do lago e ficar lá uns 15 minutos tirando foto – mais 10 pesos...
a essa altura já estávamos odiando os Mapuche!!!! E o local nem era bem
cuidado. Várias churrasqueiras, bancos de madeira, algumas pessoas lanchando.
Bom, aí desistimos de ir ao próximo ponto que era outra praia – Quila Quina,
que também era controlada pelos ... quem??? – sim, os Mapuche.
Daí fomos andar um pouco pelas
lojas, comprar souvenires, buscar roupa na lavanderia, carregar o chip do
celular etc... e arranjamos um restaurante que servia jantar cedo. Jantamos
muito bem no restaurante “El Regional”. A comida excelente, o atendimento idem,
o preço um pouco acima dos que tínhamos visto, mas valia a pena. Até o
cafezinho era gostoso (aqui tem cada café terrível!!!). Eles vendem uma porção
de marcas de cerveja diferentes, inclusive uma local, Patagônia, que é muito
boa, mas é cara!!! No final, surpresa, como jantamos antes da 20:30, tinha um
desconto de 15%.
Como já falei, a cidade é muito
agradável, muito arborizada, limpa. Os jardins bem cuidados e floridos. Nas
ruas, árvores grandes de vários tons de verde entremeadas com uma árvore de
folhas vermelhas que fica muito bonito. Tem um bom comércio (quando funciona,
he he he) e bons restaurantes.
Bom, não tinha falado ainda do nosso
hotel – “La Raclette”, uma hosteria muito charmosa, que fica numa rua
transversal da principal, perto de tudo, mas afastada da confusão. O quarto é
de tamanho razoável, a cama macia, lençóis e toalhas macios, o chão do banheiro
aquecido. A única coisa estranha é que o chuveiro fica dentro de uma banheira
com hidromassagem, pequenininha, que fica enfiada por baixo da escada do hotel,
é bem estreito e só metade fora da escada tem a altura normal. Então a gente
fica dando cabeçada no teto a qualquer movimento. O café não tem muitas frutas
nem queijo/presunto (aliás, como todos os hotéis da Argentina que já nos
hospedamos). Tem café com leite, “media-lunas” e torradas, geleia, iogurte e
cereal. De fruta, só maçã e banana.
Bueno, mañana, vamos a Esquel!
Buenas noches!!!
Pô! Nenhuma fotozinha? Tão lindo... também queríamos ver.
ResponderExcluirÍndio é tudo igual desde dos EEUU até aí e os Mapuches têm sérios problemas com os brancos - invasores! - tanto na Argentina como no Chile. Boa viagem.
Mac
Mackrodt, a internet wifi do hotel em San Martin não permitiu que mantivéssemos o padrão de qualidade do Blog, então só conseguir postar as fotos agora a pouco, aqui de Esquel - Chubut. Dê uma olhada agora!
ResponderExcluirBeleza! Pelo visto realmente valeu a pena tão longa viagem pelos desertos. Abraços. Mac
ResponderExcluirJussara e Burnier, que lugar incrível!! fotos belíssimas. Eu estou curtindo essa viagem por aqui, imaginem vocês! aproveitem...e registrando: adorei a idéia do blog
ResponderExcluirBeijão Rosinha.
Acho que os Mapuches não agradaram mesmo...nenhuma foto deles. Kkk...então...continuem nesta bela aventura e comam mesmo bastante medias-lunas que realmente é muito gostoso. Divirtam-se!!!
ResponderExcluirAbraços
Déborah
Excelente passeio! Pode cortar as fotos do Gilberto ! Estragam o visual! Buena viajem!
ResponderExcluirAnonimo, vc nao se identificou....
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